domingo, 5 de fevereiro de 2017


AFINAL,QUEM QUER A DEMOCRACIA?


O tempo voa e agora reparei que já não escrevia no meu blogue desde 2014! Mas, com a eleição de Trump e a consequente acção política (?) por ele desenvolvida, apeteceu-me escrever algumas linhas sobre este tema que se está a tornar deveras preocupante. E está a tornar-se preocupante porque os Estados Unidos da América têm desempenhado um papel no mundo de repositório de valores que, jugava eu, já estarem assumidos e interiorizados pela maioria das populações dos países que compõem este nosso mundo.
Mas, afinal, enganei-me. E este engano deixa-me bem apreensivo quanto ao futuro deste nosso planeta Terra. Sim, porque é da vida deste planeta que se trata. Se não, vejamos:
1 – Partindo do princípio enunciado por Winston Churchill em que todos os sistemas políticos são maus mas, a democracia é o menos mau de todos eles, vamos constatando que cada vez mais pessoas se afastam dos valores democráticos e procuram refúgio em seguir um qualquer caudilho que lhe prometa o paraíso terráqueo não importando mesmo que se sacrifiquem as causas nobres da humanidade. (Veja-se o exemplo daquele deputado conservador inglês defensor acérrimo do brexit com o argumento de que a Inglaterra deveria controlar as suas fronteiras e que ficou estupefacto por não poder entrar nos USA por ser de origem de um país da lista negra de Trump).
2 – O ressurgimento de movimentos populistas cada vez mais fortes em toda a Europa que pretendem alterar leis e comportamentos com base em preconceitos quer ideológicos, quer raciais, quer religiosos. Alterações essas que têm acolhimento junto de muita gente, não cuidando essas pessoas de pensar que os regimes ditatoriais nasceram exactamente assim e deram no que deram.
3 – Constatar que a maioria da população do mundo não vive em regimes democráticos. Vidé os exemplos dos países árabes e africanos, a China e a Coreia do Norte, a Rússia e as repúblicas do Cáucaso, a maioria dos países da América do Sul.
4 – E agora, até os Estados Unidos caminham fortemente nessa direcção, não respeitando regras e tentando afastar quem as procura defender, insultando tudo e todos, deturpando a realidade e tentando arranjar um ministério da propaganda (onde é que eu já vi isto?).
5 – Para ajudar ao quadro, não nos podemos esquecer que à medida que a instabilidade e os conflitos vão aumentando, maior se torna o perigo para todos pois há alguém que tem o poder de carregar num botão e que esse alguém poderá pensar que chegou a hora da redenção e que é preciso limpar o mundo dos pecados dos homens…
6 – Por isso eu pergunto: “Afinal quem quer a Democracia?” Já que a sua implementação e fortalecimento é a única defesa que temos contra os “iluminados” e que poderá satisfazer a Humanidade. Eu por mim já decidi e por isso gostaria de poder contemplar a beleza do mar como os pássaros livres que escolhi para a fotografia que abre este artigo.


domingo, 5 de janeiro de 2014




NA PRIVADA NÃO HÁ CORRUPÇÃO 


Aqui há uns dias, ouvi na TSF, uma entrevista ao Sr. Alexandre Soares dos Santos, conduzida por João Marcelino e Paulo Baldaia, que por vezes, em vez de serem jornalistas, mais parecem serventuários muito atenciosos dos poderes instituídos. E isto porquê? Porque, nessa conversa/entrevista, a dado passo, entre algumas coisas certas que o entrevistado disse, como por exemplo a defesa das Universidades Públicas e do Serviço Nacional de Saúde, disse também duas enormidades que ficaram sem contraditório por parte dos entrevistadores que, desse modo, como que sancionaram, o que fora dito.
E o que é que foi dito? Passemos, então, à primeira expressão infeliz: “ A gestão privada é geralmente melhor do que a pública, entre outras razões, porque na privada não há corrupção”. Ora bem, depois desta afirmação, nada se passou e a conversa continuou como se nada fosse! Tanto quanto julgo saber, não será um Administrativo a corromper um Director-Geral, não será um Motorista a corromper um Secretário de Estado, não será um Ministro a corromper um Gestor Público.
Ora, como para haver corrupção tem de haver pelo menos duas partes e, dando de barato que uma delas é a parte pública, a outra terá de ser a parte privada. À face da lei, tanto o corruptor como o corrompido são igualmente criminosos. E, se nos reportarmos aos casos mais mediáticos de que a Comunicação Social nos dá frequentes exemplos (Portocale, Freeport, Submarinos, Face Oculta, e outros milhares, sim milhares, de licenciamentos nas autarquias, Braga Parques) a parte privada ocupa sempre o espaço reservado àquele que corrompe.
Isto para não falar dos casos em que só há
espionagem industrial, por exemplo, deixou de existir?

                             




                                                     NA PRIVADA NÃO HÁ GREVES

A segunda afirmação não contraditada foi a seguinte: “A privada gere melhor porque não há greves na privada!” De facto é espantoso! Primeiro, porque na privada também há greves, embora mais raramente e com menor expressão e em segundo lugar porque se elas não têm uma maior expressão, não é seguramente pelo nível salarial que se paga, não é pelas condições laborais oferecidas, não é pelos horários de trabalho que são impostos aos trabalhadores, não é pela carga fiscal de que são alvo, tudo isto fruto da desregulação do mercado de trabalho que tem acontecido. Não, eles quase não fazem greves porque sabem que se o fizerem são despedidos na primeira oportunidade ou os seus precaríssimos contratos de trabalho não serão renovados!
Por outras palavras mais simples. Não fazem greve por medo!
Claro que este parece ser o mundo em que os senhores empresários querem viver e acham que deve ser: dispor do trabalhador a seu belo prazer e de preferência que não faça muitas ondas. Este é de facto o mundo em que tudo é permitido a quem tem o poder do dinheiro. Até um dia…e depois não se queixem!

P.S. – Quanto aos senhores entrevistadores, talvez fosse bom, frequentarem um workshop de actualização em jornalismo, que não lhes ficava nada mal.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013



VARANDA DOS TRAIDORES


Em Inglaterra, em Londres, na Torre de Londres, existe uma porta que tem o nome de “Traitor’s Gate” (Porta dos Traidores) que, era a porta por onde saíam os condenados à morte a fim de serem executados pelo carrasco que lhes cortava a cabeça com um machado.
Mas, não é da História da Inglaterra que pretendo falar. É da nossa História e bem mais recente, pois em 1640, também em Portugal se usou não uma porta mas uma varanda, para dela ser atirado o traidor Miguel de Vasconcelos que, (des)governava Portugal a soldo dos espanhóis no reinado de Filipe III.
Pois bem, este senhor foi atirado pela janela que dá para a varanda do Palácio da Independência (na foto acima), onde foi morto pelo Povo, pondo fim à subserviência a Espanha e deste modo reganhando a nossa independência e liberdade. Embora português, Miguel de Vasconcelos apenas servia os interesses estrangeiros, ignorando a vontade do Povo e afogando-o em impostos e na miséria.
Ora bem. A Varanda lá continua, Os traidores também por aí pululam e até acabaram com o feriado do dia 1º de Dezembro (talvez por lhes pesar a consciência daquilo que estão a fazer) mas, onde está o D.Antão de Almada?
Sim, porque traidores ao Povo Português, é gente que não falta por aí. Ou não são traidores  todos aqueles que sugam o produto do seu trabalho, auferindo proventos obscenos para os quais não pode haver nenhuma justificação moral e legítima, só possível porque outros traidores assim o legislam e outros assim os defendem? Como classificar as reformas de 175.000€/mês, os ordenados principescos pagos pelo erário público a gestores de empresas falidas, as duplas e triplas reformas acumuladas por alguns ou até as reformas chorudas obtidas por meia dúzia de anos ou ainda as indemnizações enormes pagas aos próprios que as determinaram, etc. Muitos são os vampiros sugadores do sangue generoso do Povo 
Chegámos a um ponto da nossa vida social em que tudo parece ser permitido, desde que seja sempre no sentido de prejudicar os mais fracos, ao mesmo tempo que se defendem privilégios sobre privilégios de uns quantos que giram na órbita dos poderes político e económico, acompanhados por uma bem orquestrada campanha de promoção de molde a que todos possam prestar vassalagem e dizer ámen às ideias e posturas defendidas pelos novos gravatinhas desta geração “youpee” (como sempre atrasados 50 anos em relação ao que se passa/passou nos EUA) e que, essa sim, vivendo bem acima das suas possibilidades, obriga os portugueses ao retrocesso e à insolvência para que o País pague os seus desmandos e roubos. Toda essa cáfila devia ter lugar de destaque na Varanda do Palácio da Independência…


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A RESPONSABILIDADE DOS IRRESPONSÁVEIS



(Fotografia tirada de "Eu sou Português")

Portugal deve ser de facto um País “sui generis” e portanto inovador. De há uns anos a esta parte comecei a assistir a um discurso que primeiramente era apenas usado pelos irresponsáveis desportivos de todos os clubes e de todas as modalidades, que pelos vistos virou moda e agarrou-se que nem uma lapa aos irresponsáveis políticos.
Assim, fui vendo, principalmente na classe dos treinadores e dirigentes do futebol caseiro, bem como nos representantes do Comité Olímpico Nacional o discurso-chave por eles descoberto quando os resultados desportivos esperados não só não correspondiam ao anunciado como se agravavam com o decorrer do tempo: “Eu assumo toda a responsabilidade” ou então “Eu sou o único responsável”, ou outras fórmulas parecidas.
E dei comigo a questionar-me o que resultaria dessa nobre assunção da Responsabilidade pelos fracassos, frustrações e prejuízos de que eles próprios se assumiam como responsáveis. Em vão consegui chegar a alguma conclusão lógica que pudesse ser sustentada por algum exemplo anterior que pudesse iluminar o meu pensamento mas, nem pensar em tal!
Em todos os casos em que ouvi as declarações referidas, nada aconteceu. Ficou tudo na mesma. Muitos dos intervenientes voltaram mais tarde a repetir as mesmas declarações a propósito de novos desaires e, mais uma vez, ficaram-se pelas declarações sem qualquer consequência.
Ora bem, como disse atrás esta moda pegou-se, e de que maneira aos políticos, e agora sim, com mais gravidade pois mexe com todos nós.
Eu supunha que quando alguém assumia a responsabilidade de um acto falhado estaria, ele próprio, a aceitar o veredicto de culpa e, nessa conformidade, o mínimo que poderia fazer, seria apresentar a demissão do lugar ocupado ou, se o grau de culpa pudesse ter atenuantes, pagar uma penalização que fosse pecuniária, já que dificilmente se poderia arranjar mais algum tipo de sanção.
Mas não. Tudo continua na mesma e…siga o baile! E ai de quem se atreva a sugerir, quanto mais a exigir, a demissão destes incompetentes! Aqui d'el-rei porque isto e porque aquilo, pois o objectivo des Irresponsáveis é poderem alegar que foram postos fora e por isso terem direito a chorudas indeminizações.
Ainda há dias vimos na televisão o Ministro Vítor Gaspar assumir que a responsabilidade do fracasso do cumprimento das metas orçamentais é só dele mas, que consequências daí advêm? O que se está a ver é que ele continua alegremente em funções sem nada lhe acontecer e quem vai pagar a sua incompetência e irresponsabilidade é mais uma vez o Povo Português!
Estamos mesmo entregues a Irresponsáveis sem qualquer Responsabilidade!

sábado, 8 de setembro de 2012

O TRIUNFO DOS PORCOS




Não posso passar indiferente em relação à comunicação ontem feita ao País, pelo Primeiro Ministro (será que o devo assim designar?). Veio-me imediatamente à lembrança a brilhante obre do escritor inglês George Orwell que dá o título a este crónica. A actualidade deste texto é deveras impressionante!
“TODOS OS ANIMAIS SÃO IGUAIS”, escrevia-se e propalava-se aos quatro ventos na Quinta em que os animais mandavam. Mas, passado algum tempo a frase começou a ser modificada para “TODOS OS ANIMAIS SÃO IGUAIS, mas há uns que são mais iguais que os outros”! Pois bem, é mesmo nesta fase que se encontra o País. Se não vejamos:
- Os porcos tomaram conta do poder, por via eleitoral, prometendo mundos e fundos. Também aqui se prometeu tudo e mais alguma coisa, não se aumentariam impostos, mexer nos subsídios de Férias e de Natal nem pensar, compadrios em colocações de boys e girls era impensável, cortar gorduras do Estado era obrigatório, etc, etc.
- Os porcos modificaram a regra, acrescentando-lhe: “há uns que são mais iguais do que outros”. Também aqui se verifica o mesmo fenómeno já que os impostos e os impostos camuflados com outras designações se dirigem para as classes trabalhadoras e não para o capital que, pelo contrário, ainda mais engorda à custa de quem trabalha. Os direitos laborais que custaram tanto sangue por esse mundo fora, foram rasgados e espezinhados sempre em proveito dos mesmos senhores.
- Na Quinta dos Animais começaram a enviar para os matadouros os animais que ousavam contestar os porcos. Também aqui se começou a ameaçar quem discordava ou era incómodo (ver os casos Ministro da Propaganda/Público; Despedimeto do Jornalista da RDP) e a enviar os trabalhadores ou para a emigração ou para o desemprego que em termos de perspectiva chega a ser uma morte anunciada.
- Na Quinta usufruia-se de enormes mordomias em toda a classe dominante. Também aqui vemos todos os dias as notícias do despesismo da Presidência da República, da Assembleia da República (com os cortes salariais dos Deputados estes ficaram a ganhar mais do que antes!), do Governo que se enxameou de consultores numa promiscuidade de interesses, ganhando chorudos ordenados que nem os Professores Catedráticos auferem!
Apenas alguns exemplos da comparação com “The Animal Farm” servem perfeitamente para ilustrar esta desgraça. Só espero que possa aparecer rapidamente um surto de Peste Suína Africana para ver se nos conseguimos livrar desta cáfila de...porcos!           

quarta-feira, 21 de março de 2012

DESABAFO

  
                                                               




Já há muito tempo que não escrevo nada aqui para o blogue se bem que motivos não faltassem. O que faltava era a vontade e a inspiração! Normalmente escrevo “de sopetão”, deixando correr o pensamento do momento e sem grandes preocupações quer pelo conteúdo, quer pelo estilo (que não tenho).

Os assuntos são inúmeros, desde a vergonha das arbitragens ddo futebol, ao inefável buraco sem fundo do BPN e do BPP, da seca que nos atingiu e nos vai atormentar e fazer pagar bem caro toda esta desgraça para a agro-pecuária, dos imbecis que voltam a vir defender os “partos em casa” até ao aumento da criminalidade violenta e sistemática que por aí anda à solta e que parece ser fundamentalmente perpretada por estrangeiros “residentes” no País (segundo informações com base em notícias veiculadas pela comunicação social)  vidé os chineses no roubo do cobre, os romenos e ucrabianos nos assaltos às carrinhas de valores, multibancos e roubos no Algarve, os espanhóis envolvidos nos tráfegos das redes de droga, os brasileiros nos assaltos à mão armada a ourivesarias, os africanos nos gangs da noite e assaltos violentos, etc.

Da recessão económica ao aumento brutal dos impostos principalmente sobre a classe média às mordomias intocáveis dos senhores da política e afins, da miserável justiça portuguesa que continua a produzir peças de antologia nos diversos julgamentos a que temos vindo a assistir aos aberrantes cortesna saúde e na educação que a todos compromete, do trabalho sem direitos (pouco falta para o trabalho escravo a coberto da desculpa esfarrapada da crise) às privatizações (?) escandalosamente protegidas nas suas regalias.

Enfim, a única coisa que me alegrou por estes tempos, foi o nascimento da minha netinha, a Joana, que é muito bomita e que nos faz esquecer todos estes problemas!

Assim, embora faça tenções de voltar a todos estes temas e mais alguns que não mencionei (eles são tantos!), hoje, como é o início da Primavera, coloco estas imagens de mais uns grafitis que fotografei há dias, embora reconheça que também na área da fotografia, não temho andado com muita inspiração...
                                                                                       

domingo, 16 de outubro de 2011

Funcionários Públicos, essa corja de malandros!




Sus! A eles! Ao cadafalso, já! Preguiçosos, mandriões, parasitas da sociedade, irresponsáveis, ladrões do erário público que só querem é discutir a bola à segunda-feira, absentistas e mal-criados, enfim, tudo o que se arranjar para os diabolizar é pouco...

Mas, quem são os Funcionários Públicos?

Terão sido eles que afundaram o BPP? Terão sido eles que delapidaram o Estado em cerca de 5 mil milhões de Euro no caso BPN? Foram eles que se locupletaram com os lucros chorudos das parcerias público-privadas? São eles os beneficiários ou os autores dos escândalos Freeport, Sobreiros, Submarinos, Face Oculta, Furacão e tantos outros “negócios” que enchem a mula a muita gente, que tanto quanto sei, não é funcionário público.

Serão eles, por acaso, os que recebem duas e três reformas chorudas por terem ajudado a delapidação do bem comum? Serão eles que recebem os obscenos prémios de gestão das empresas, essas sim, públicas, mesmo que continuem a dar prejuízos?

Não, meus amigos. Os funcionários públicos são outra gente. São gente de trabalho, são gente que até tem de suportar todo este desaforo, até de quem os dirige e que, pasme-se, nem são funcionários públicos! Os funcionários públicos são os Polícias, os GNRs, os Professores, os Médicos, os Juízes, os Administrativos que os apoiam, são os que trabalham nas Autarquias, são os Inspectores que velam pela qualidade dos alimentos e da água, em muitos sítios são os que recolhem o lixo que fazemos, são os que nos dão as informações do estado do tempo, são as pessoas ligadas aos museus e à cultura. Estes são os funcionários públicos!

E são estes a quem não se pede qualquer sacrifício para corrigir o desmando dos outros. Aos funcionários públicos, obriga-se, altera-se a lei e...já está. Saca-se-lhes o subsídio de Férias, o subsídio de Natal, reduzem-se os salários, congela-se a progressão nas carreiras. Quais direitos adquiridos, qual quê, isso é só para os senhores do capital e do poder que continuam com todas as mordomias como se nada fosse e para os quais nunca se pode alterar a lei que os possa “prejudicar”. É esta a Democracia que estamos a ter.

Coitados dos funcionários públicos. Agora até dizem que ganham mais 10 a 15% que os da privada! Esquecem-se que mais de 60% dos ditos funcionários públicos têm cursos superiores e exercem essas funções. Não devem querer que um Capitão do Exército ganhe o mesmo que um agente de uma empresa privada de segurança ou que um Professor possa ganhar o mesmo que um empregado de balcão numa qualquer loja, por exemplo.

E porque não, em vez de se diabolizar os funcionários públicos, começar a reduzir a despesa do Estado acabando com Institutos, Fundações e outros Organismos que só sorvem dinheiro e que pouco ou nada fazem de interesse verdadeiro para a comunidade? Este poderia ser mais um dos caminhos para reduzir despesa e não continuar o ataque a quem nada tem e ver com o assunto. O funcionário público tem de contribuir tanto como qualquer outro cidadão para o bem comum. Nem mais, nem menos!