quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Afinal em que ficamos?


Cada vez percebo menos de toda esta controvérsia. Além dos fortes interesses em jogo, como de costume, parece-me haver muita informação e contra-informação exactamente com o objectivo de nos confundir cada vez mais.
Portanto, tento escrever estas notas com aquilo que julgo ser o bom senso, pelo menos o meu bom senso.
A energia é fundamental e imprescindível para todos nós. Já sabemos que as formas de energia que dizem ser mais baratas são as que se consomem e que portanto são finitas e que além do mais poluem o planeta e agravam a perigosidade do mesmo. A energia vinda dos combustíveis fósseis como o carvão, o gás natural e o petróleo, ou a energia nuclear parecem por demais evidentes exemplos do que disse antes. Agrava a situação a procura exercida cada vez mais pelos países com economias em franco desenvolvimento que necessitam de melhorar a qualidade de vida das suas populações e por isso cada vez consomem mais estas formas de energia.
Além do mais e até por essa razão, o preço destes combustíveis vai aumentando cada vez em maior escala o que torna o problema bem mais agudo.
As energias renováveis ou limpas, como a eólica, a fotovoltaica, a hídrica, a biomassa e eventualmente a da força das marés, além de durarem  o tempo que durar o planeta Terra e a estrela Sol, têm um outro ponto a favor: são de borla!
E é aqui que entra a minha perplexidade quando vejo as balanças de pagamentos ao exterior, vulgo défice das contas dos Estados, terem como factores superiores a 50%, o que se paga em importalção deste tipo de produtos sem contar com o igualmente grande investimento que se tem de fazer quer em infraestruturas quer na sua manutenção e a defesa intrasigente da manutençãop deste “status quo”!
Por muito que custe a instalação das centrais voltaicas ou eólicas ou as construções de barragens acho que é por aí o caminho pois além de não se pagar a “matéria prima”, não se fica dependente dos humiores de terceiros, contribui-se para a regularização do curso dos rios em caso de cheias, criam-se reservas de água potável, já tão escassa e que no futuro será sempre o maior bem da Humanidade, não se polui o ambiente e pode criar-se empregos no fabrico de tudo o que é necessário para o efeito, pois todos os países podem ter várias ou todas estas fontes diversificadas e alternativas.
Se, a tudo isto, se conseguir encontrar uma maneira de substituir o combustível dos transportes de modo a que estes possam pelo menos atingir as mesmas perfomances dos actuais, pelo menos no que respeita à autonomia e facilidade de abastecimento, então teremos aí uma nova Era, com certeza.
Só espero que o mundo caminhe neste sentido e depressa!

1 comentário:

  1. Quen tem o poder está-se nas tintas para o planeta!!! Vai-se remando contra a maré. Cabe ensinar e transmitir estas coisas aos mais novos e aos mais pequenos! O Futuro é deles!

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